As Maravilhas de Guimarães


O grupo de IOSI (Instalação e Operação de Sistemas Informáticos), criou este Blog no intuito de dar a conhecer, o que para nós, são as principais Maravilhas de Guimarães. Existem já vários sites sobre a cidade e o seu Património, todavia, decidimos criar um espaço próprio, a fim de vos contar por palavras nossas um pouco da história daquela que é considerada “ O Berço da Nação". Aqui daremos a conhecer um pouco da história e da cultura Vimaranense. A sua gastronomia, alguns dos seus monumentos, uma sugestão de roteiro turístico no centro Histórico, a elevação de Guimarães a Património Mundial da Humanidade, e actualmente, Guimarães como candidata a Capital Europeia da Cultura em 2012. Estará também ao vosso dispor um local para a votação das Maravilhas por nós seleccionadas. Contamos com a colaboração de todos. Participem!

Mapa da Cidade de Guimarães


Município de Guimarães

Gentílico: Vimaranense; Guimaranense (raro)


Área: 436,85 km2


População: 162 572 hab. (2006)


Densidade Populacional: 669,43 hab. /Km2


Número de freguesias: 69


Fundação do Município (ou foral): 1096 (Conde D.Henrique)


Região: Norte


Sub-Região: Ave


Distrito: Braga


Antiga Província: Minho


Orago: Nossa Senhora da Oliveira e São Gualter


Feriado Municipal: 24 de Junho (Batalha de São Mamede)

Guimaraes - Património Mundial da Humanidade

A cidade de Guimarães foi seleccionada como Património Mundial da Unesco, em Dezembro de 2001, devido à história e conservação dos seus monumentos bem como dos edifícios circundantes, que ao longo dos anos mantiveram a sua homogeneidade. Estes foram alguns dos requisitos obrigatórios para a candidatura. O castelo, a Igreja Colegiada de N.ª S.ª da Oliveira e o Paço dos Duques de Bragança são alguns exemplos disso mesmo. Contudo, para que esta classificação se mantenha, terá de se continuar a preservar o seu património e as suas culturas.

Largo da Oliveira



O Largo da Oliveira, durante séculos, foi o coração do burgo vimaranense e muitos reis, nobres e priores da Colegiada, ali deixaram gravada, na pedra, a marca da sua personalidade e do seu zelo. É por demais conhecida a história dos monumentos que enquadram este recatado Largo que, em séculos anteriores, viu surgir um acentuado estilo de casas alpendradas, repletas, a partir dos primeiros pisos, de travejamentos de madeira, protegidas a estuque, que o decorrer dos anos foi degradando e obrigando a alterações…



Do lado nascente, a igreja de Nossa Senhora da Oliveira está assente sobre fundações de um primitivo mosteiro, do século IX. A Condessa de Mumadona fundou este Mosteiro, dedicado a Santa Maria de Guimarães, foi reconstruído pelo Conde D. Henrique e foi instituído em Colegiada pelo primeiro Rei de Portugal D. Afonso Henriques.


Mais à frente deparamos com o Padrão do Salado, alpendre gótico erguido no reinado de D. Afonso IV para comemorar a Batalha do Salado, em 1340.


O nosso «arco do triunfo» sito também neste Largo, isto é, os antigos Paços do Concelho. Esta construção em arcos teve início no reinado de D.João I, século XIV tendo sido remodelada no século XVII. Actualmente, nos Paços do Concelho funciona o Museu de Arte Primitiva Moderna.
Passando os claustros dos Paços do Conselho, onde se estendiam alguns vendedores de artigos vários, chegamos à Praça de Santiago. Aqui, é crime não se parar numa das esplanadas para se saborear uma bebida ao som de tudo que lá se passa e passou...


Está tudo extremamente bem tratado: por momentos, parece-nos que nos esquecemos que estamos em Portugal, país onde existe a rua mais poluída da Europa, o rio mais poluído da Europa... A cidade parece um brinquedo e nós fazemos parte dela.



The square of Oliveira was during centuries the heart of burgo vimaranense. Many kings, noblemen and priors of the Colegiada body had left there recorded in the stones the mark of their personality and their zeal. The history of the monuments is largely known and they fit this pleasant Plaza. In previous centuries, it develop the build of porched houses style, with their interior in wood, protected with stucco, that over the years were run-down and compelled to modifications.

Padrão do Salado



A igreja da N. S. Oliveira tem em frente à porta principal um monumento histórico que é único no país, pela sua forma e pela sua arquitectura.


O Padrão do Salado foi mandado levantar no ano 1342 pelo nosso Rei D. Afonso IV, para comemorar a participação portuguesa na Batalha do Salado.
É um monumento cheio de beleza, uma abóbada de pedra, apoiada em quatro arcos em ogiva que por sua vez repousam em quatro colunas ou pedestais, lavrados e emoldurados ao gosto romanizante.

Sobre estes arcos ficam aqueles alçados triangulares em forma de cunha ou agulha, que dão ao monumento o aspecto peculiar e interessante que realmente tem.


No vértice dos arcos, as armas do Rei D. Afonso IV, estão gravorizadas em cada uma das paredes.


Maria Adelaide Pereira de Morais refere no livro (Guimarães Terras de Santa Maria) que a meio do Padrão levanta-se um cruzeiro em calcário dourado e poli cromado, oferecido em 1342 por um negociante vimaranense.


Na base do cruzeiro, no lado norte, há um escudo das armas reais portuguesas.


Este padrão foi considerado monumento histórico de segunda classe pela Associação dos arquitectos civis e arqueólogos portugueses em Assembleia-Geral de 30 de Dezembro de1880. Todos os anos, a 14 de Agosto ainda a Câmara aqui celebra a procissão comemorativa da batalha de Aljubarrota.


The church of N. Sra. Oliveira has in front of its main door a historical monument that is unique in the country for its form and its architecture. The Salado Memorial was ordered to build in the year of 1342 for our King D. Afonso IV to commemorate the Portuguese participation in the Battle of Salado. It is a monument full of beauty, a vault of rock, supported by four arches in ogive that in turn are supported on four columns or pedestals, cultivated and framed to the roman style.

Antigos Paços do Concelho

Classificado como Monumento Nacional, os antigos Paços Municipais do Concelho situam-se em pleno centro histórico, no Largo da Oliveira. A sua edificação iniciou-se, ainda, no reinado de D. João I, séc. XIV, tendo sido alvo de uma profunda remodelação no século XVIII. O rés-do-chão do edifício é formado por um alpendre aberto, cuja arcaria é de cariz gótico, estabelecendo ligação entre o Largo da Oliveira e a Praça de Santiago. O segundo andar, fechado por janelas, é coroado por ameias, resultantes da reforma a que foi alvo no início do século XVI. De destacar a escultura do século XIX de grandes dimensões que se encontra no centro da fachada principal, uma representação proveniente do antigo edifício da alfândega e que segundo a tradição simbolizaria o duplo contributo dos vimaranenses nas conquistas em África. Actualmente, os que foram os antigos Paços do Concelho acolhem o Museu de Arte Primitiva Moderna.

Aqui também esteve instalado o Arquivo Colegiada Nossa Senhora da Oliveira desde 14 de Outubro de 1934 até ao ano de 1963.

Classified as National Monument, the old Paços Municipal/of the Concelho is placed in the historical center, in the Plaza of Oliveira. Its construction was initiated, still, in the reign of D. João I, séc. XIV, having been the aim of a deep remodelling in theXVIII century. The ground floor of the building is formed by one opened alpendre, whose arcaria of gotic style, establishing linking enters to the Plaza of the Oliveira and to the Square of Santiago.The second floor, closed by windows, it is crowned by ameias, resultants of the reform that it suffered in the beginning of the XVI century. The sculpture of the XIX century of great dimensions can be found in the center of the main facade, a representation move from the antique costums building and that according to tradition it would symbolize a double tribute to the inhabitants of Guimarães due to the conquers in Africa. Currently, the ones that had been the old Paços of the Concelho are now the Museum of Modern Primitive Art. Here had also been the Archive the Colegiada Lady of the Oliveira from 14 of October of 1934 until the year of 1963.

Igreja de Nossa Senhora da Oliveira


A Igreja de Santa Maria de Guimarães era como se denominava no século XII, depois Santa Maria da Oliveira, e a partir de meados do século XIV, cabeça de Insigne e Real colegiada de Nossa Senhora da Oliveira, que se diz fundada por D. Afonso Henriques, era certamente nos seus inícios, no século X, templo latino bizantino, com sucessivas reedificações, românica (séc. XIII), gótica (séc. XIV) e neoclássica (séc. XIX), sendo ainda hoje o gótico da reforma de D. João I o estilo nela dominante.

Exteriormente, a portada e o frontão gótico-flamejante são desse período joanino. O frontão é, nem mais nem menos, do que uma sugestão, aliás profunda, do altar de prata, em forma de tríptico, que os portugueses conquistaram aos castelhanos na batalha de Aljubarrota. E no frontão, vêem-se as figuras em vulto de D. João I e da Rainha D. Filipa de Lencastre.


O arco da porta principal, sob este frontão, é de volta e arquivoltas, com ornamentação de bilhetas e rosetas; assenta em três colunas e um cogumelo de cada banda, com capitéis antropomórficos e zoomórficos.

Na cruz terminal do frontão, as armas de D. João I. A torre também não é já a de reedificação de D. João I. Foi começada a levantar pelo Dr. Pedro Esteves e por sua mulher Isabel Pinheira, e concluída, à roda de 1513 por seu filho D. Diogo Pinheiro.


Tem na sua frontaria uma bela janela Manuelina, encimada por um escudo esquartelado de Pinheiros, Lacerdas, Pereiras e Lobos, com a respectiva inscrição. Estas armas foram aqui postas por D. Diogo Pinheiro, administrador desta capela.

A torre divide-se em três andares, separados por frisos, coroada com uma cúpula piramidal, ameada. A sineira é obra do mestre Manuel dos Santos e o relógio foi aí colocado em 1744. Tem duas gárgulas zoomórficas e os cunhais são decorados ao gosto Manuelino.No interior, a igreja é de três naves, separadas por três arcos de volta quebrada de cada lado, com restos de pinturas, quinhentistas talvez, a ouro. Estes arcos assentam em colunas, com colenelos adossados, capitéis antropomórficos, zoomórficos e fitomórficos. Na nave central, o tecto, reconstituído, é de madeira, tal como os das naves laterais.


Nos seus primórdios tinha onze altares, sendo quatro de cada parte das naves, capela-mor e as capelas colaterais desta. Na arqueologia cristã (1900) apontam os altares da nave, em número de quatro: Santa Ana, Nossa Senhora da Conceição, Espírito Santo e S. Nicolau.

A capela-mor foi reedificada, entre 1670 e 1682, por mandado de D. Pedro II, desdizendo, portanto, do resto do templo na sua arquitectura. Foi depois reformada no seu arranjo pelo D. Prior, D. Domingos de Portugal da Gama (1770-72). O arco cruzeiro é de volta inteira como os das capelas colaterais, no transepto com um altar-mor rocaille, de duas colunas lisas de cada lado e trono onde está a imagem de Nossa Senhora da Oliveira.

O cadeiral, grades, estuques e varandins nas seis janelas que a iluminam, são ao gosto neo-clássico. O primitivo cadeiral era obra de Gaspar dos reis (1688). Duas grandes telas, atribuídas a Pedro Alexandrino, representam S. Dâmaso Papa e S. Torcato. O tecto é de caixotões, tendo pintado ao centro as armas reais, do monarca reedificador.

O altar e a decoração são neo-clássicos, mas ali se guarda o famoso sacrário indo-português, de prata. Segue-se uma pequena capela baptismal, com restos de azulejos seiscentistas, e a pia barroca. Na pia baptismal que antes viera para aqui, trazida pelo Dom Prior D. Diogo Lobo da Silveira, da igreja de SD. Miguel do Castelo, dizem fora baptizado D. Afonso Henrique, pelo que nela se mandou gravar a inscrição: «Nesta pia foi baptizado El Rei D. Afonso Henriques pelo Arcebispo S. Giraldo no ano de 1106».

As Muralhas de Guimarães



As Muralhas de Guimarães foram mandadas construir pela Condessa Mumadona Dias, viúva do Conde Hermenegildo Mendes. Entre os anos de 950 até 959 seria dado o passo inaugural da futura formação ao ter mandado erguer um Mosteiro dúplice “ In Loco Predicto Villa Vocinate Vimanares”. Esse Mosteiro ficaria instalado na sua quinta de Vimaranes, junto à via de Braga, Lamego, Coimbra em que seria ela própria a considerar esse local “ convinhável”; vizinho do paço que aí possuía e com a localização que hoje corresponde à Igreja de Nossa Senhora de Oliveira.

A Condessa Mumadona irá doar o Mosteiro em 968 e o castelo que, desde 950 até 957, mandara edificar no monte Largo para sua protecção e do burgo nascente que, entretanto o ia envolvendo. Tratar-se-ia nessa época de um castelo “Roqueiro”, constituído por uma estrutura possivelmente de pedra solta e madeira que preenchia as falhas da Coroa rochosa que pontuava aquela eminência.


O Castelo Monástico inicial iria transformar-se, face às alterações sócio-políticas entretanto ocorridas em fortificação condal e depois real, assumindo progressivamente uma relevância interregional.

Na construção dessas Muralhas, manteve-se a divisão então existente entre as duas portas da vila. A da encosta, dominada pelo Castelo Roqueiro e dedicada ao “ Anjo São Miguel “, que as separava um corpo de Muralha transversal, com uma porta, denominada de “ Santa Bárbara “ que fazia a ligação entre as duas freguesias, que D. João I teria mandado apear na sequência de uma espera de dois meses, junto a esse muro, até conseguir dominar o alcaide rebelde, por ocasião do referido cerco de 1385. Este muro teria os seus terminais, a leste, na chamada Porta da Freiria e a oeste, na Porta de Nossa Senhora da Graça, ou de Santa Luzia.

Para terminar, um escritor de seu nome Alberto Vieira Braga, no seu livro que se intitula Curiosidades de Guimarães dá-nos impressionantes informações sobre as demolições que a partir dessa época se verificaram, a começar pela Torre de Nossa Senhora da Piedade, aplicando-se o produto da sua pedra para o refazimento das obras e também para as águas, seus aquedutos e para uma bomba para evitar os incêndios.



The Walls of Guimarães were ordered to build for the Countess Mumadona Dias, widow of the Count Hermenegildo Mendes. Between the years of 950 up to 959 there would be given the inaugural step of the future formation while having told to raise a double Monastery “ In Loco Predicto Villa Vocinate Vimanares ”. This Monastery would be installed in his Thursday of Vimaranes, near the road of Shackle, Lamego, Inhabitant of Coimbra in whom it would be she own finding that one local "convinhável"; neighbor of the palace whom there it had and with the location that today corresponds to the Church of Our Lady of Olive tree.

Citânia de Briteiros……….uma História a descobrir

Falar da Citânia é na verdade falar de uma verdadeira maravilha.
É um espaço agradável bem tratado, belo, bastante arborizado e misterioso.

Talking about Citânia is in reality to talk about a truly wonder. It’s a pleasant, well preserved, well wooded and mysterious place.








Vista aérea da Citânia de Briteiros.
Panoramic view of Citânia de Briteiros.


Vista aérea sobre a montanha onde se situa a Citânia de Briteiros.
Panoramic view of the mountain where Citânia de Briteiros is located.



Como muitos outros Castros o da Citânia de Briteiros ergue-se num sobranceiro do Rio Ave.
As many other Castros (fortified hill towns) that of Citânia de Briteiros is located in a lofty place (higher place) to theRiver Ave.




Quanto aos povos que habitaram este Castro, não há certezas, podiam ter sido vários. O mistério ainda perdura….
There are no certainties about the people who inhabited this Castro. The mystery is still alive…






Ficamos a saber que a Citânia é uma imensidão de 23 hectares dos quais só 7 hectares estão explorados.
We learned that Citânia de Briteiros is a vast area of 23 hectares, but only 7 are explored.









Arruamento Principal (Main road)










Bebedouro (Drinking fountain)





Citânia viva (recriação dos costumes do povo da Citânia de Briteiros)
Alive Citânia (Recreation of the traditions of the early people of Citânia de Briteiros)



Mulher a separar o milho da espiga e a moer o mesmo.
Woman separating the corn from the maize and mowing it.











Preparando a pedra para moer o milho.
Preparing the stone to mow the corn.











Preparação do linho para o fabrico de roupas.
Preparing the linen to manufacture clothes.







Balnearios/Health-resorts




Castelo de Guimarães

O Castelo de Guimarães é, sem sombra de dúvida, o símbolo da nacionalidade Portuguesa. Não poderia, portanto, deixar de referir, de forma especial, este belo e altivo Castelo construído com tanta arte, sabedoria e magnificência.

A construção do Castelo deve-se à Condessa Mumadona para se defender das invasões dos bárbaros. As datas da sua construção são pouco precisas, mas os historiadores supõem que o monumento mais medieval que a cidade possui terá sido erguido entre os anos de 959 a 968. Todo o cinto de muralhas e as suas torres laterais são obra do período em que o Conde D. Henrique (pai de D. Afonso Henriques) governava o condado Portucalense.
The Castle of Guimarães is without unquestionable doubt a symbol of the Portuguese Nationality. We could not, therefore, not refer in a special way to this beautiful Castle built with as much art and wisdom.The construction of the Castle owes to Condessa Mumadona. It was built to defend the people of Vimaranes from the Barbarians invasions. The dates of its construction are not precise, but the historians assume that the most medieval monument that the city possesses would have been raised between the years of 959 the 968. All the lateral belt of walls and their lateral towers are a piece of work from the period when Conde D. Henrique (father of D. Afonso Henriques) governed the Portucalense County.

Paços dos Duques de Bragança

Em Guimarães existe o Paço onde viveram os Duques de Bragança. É um símbolo da nacionalidade Portuguesa com uma história muito rica.

Este monumento foi construído em duas fases distintas, a primeira entre 1420 a 1438, já a segunda foi construída após o falecimento do primeiro Duque de Bragança, D. Afonso em 1461. O Paço dos Duques de Bragança foi um dos monumentos mais singulares da arquitectura civil Portuguesa da Idade Média, revelando ao mesmo tempo o poder e a riqueza da mais importante casa senhorial da sua época.

O Paço dos Duques de Bragança foi essencialmente habitado durante o século XV. Na centúria seguinte assistiu-se a um progressivo abandono e uma consequente ruína, motivada por factores políticos, económicos que se agravou no século XX.
Este estado de degradação não foi impedimento, que no início do século XIX, fossem feitas alterações com influências arquitectónicas da Idade Média.

Posteriormente, já no século XX entre 1937 a 1959 o Paço sofreu alterações de restauro sobre a orientação Rogério de Azevedo.Tudo começou quando Salazar visitou a cidade de Guimarães em 1933 e ficou maravilhado com a Casa de Bragança pois, ela nessa altura funcionava como Quartel Militar, então decidiu devolver à cidade a sua dignidade histórica e como primeira medida mandou retirar os militares do Paço com propósito de tornar como Presidência da República Portuguesa.

Salazar mandou o arquitecto Rogério Azevedo estudar a história do Paço e recuperar, tal como ele havia sido após a segunda construção. O arquitecto empenhou-se a fundo colocando os melhores técnicos a trabalhar para ele.

A recuperação dos Paços dos duques de Bragança foi inaugurada em 24 de Junho de 1959 tal como se encontra hoje. A recuperação prolongou-se durante 22 anos.

Após o restauro o Paço dos Duques de Bragança funciona como museu.

O Paço encontra-se classificado como Monumento Nacional desde 1910. Actualmente, é um serviço independente do Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR).

Everything started when Salazar visited the city of Guimarães in 1933 and was astonished with the Casa de Bragança, therefore at this time it functioned as Military Quarter. Then he decided to return the city its historical dignity and as a first measure ordered to remove the military of the Paço with intention to turn it the Presidency of the Portuguese Republic.

Salazar ordered the architect Rogério Azevedo to study the history of the Paço and to reconstruct it as it had been after the second construction. The architect was deeply motivated and placed its best technicians to work for him.

Paços dos Duques de Bragança was inaugurated in 24 of June of 1959 as we find it today. The recovery lasted 22 years.

After the reconstruction Paço dos Duques de Bragança functions as a museum.

The Paço is classified a National Monument since 1910. Currently, it is an independent service of the Portuguese Institute of Património Arquitectónico (IPPAR).

In Guimarães the Paço exists where the Duques de Bragança had lived. It is a symbol of the Portuguese nationality with a very rich history.

This monument was constructed in two distinct phases, the first one in 1420 and the second in 1438, when D. Afonso was already dead, the first Duque de Bragança. The Paço dos Duques de Bragança is one of the most singular monument of the Portuguese civil architecture of the Middle Age. It reveals the power and the wealth of the most important manor houses of that time.

The Paço dos Duques de Bragança was essentially inhabited during XV century. In the following century it was gradually abandoned and its consequent ruin motivated by politic, economic factors that were aggravated in XX century.

This state of degradation was not an obstacle for modifications with architectonic influences of the Middle Ages.

Later in the XX century from 1937 to 1959 the Paço suffered alterations from reconstruction on the orientation of Rogério de Azevedo.

Onde Ficar

Em Guimarães temos vários Hotéis e Pousadas, neste roteiro vamos divulgar alguns deles:

Hotel Guimarães
Rua Eduardo Almeida Apartado 189 4801-901 Guimarães Tlf.: (+351) 253 424 800

Hotel Fundador
Avenida Dom Afonso Henriques 4810-431 Guimarães Tlf.: (+351) 253 422 640

Hotel do Toural
Largo António Leite de Carvalho, s/n, 4800-153 Guimarães Tlf.: (+351) 253 517 149

Villa Hotel
Avenida Dom João IV, 631 4810-532 Guimarães Tlf.: (+351) 213 300 541

Pousada Santa Marinha
Largo Domingos Leite de Castro 4810-011 Guimarães Tlf.: (+351) 253 511 249

Pousada de Oliveira
Rua Santa Maria de Oliveira 4800 Guimarães Tlf.: (+351) 253 514 157

Pousada da Juventude de Guimarães
Largo do Cidade, 8 4810-430 Guimarães Tlf: (+351) 253 421 380

Campismo da Nossa Senhora da Penha

Montanha da Penha 4800 Guimarães Tlf: (+351) 253 515 912

Restaurantes em Guimarães

Existem restaurantes em Guimarães onde podemos apreciar a gastronomia típica da nossa cidade :

Restaurante Valdonas
Morada: Rua Val Donas, nº 4
4800 – 476, Guimarães

Restaurante Nora Zé da curva
Morada: Rua, Rainha D.Maria II 125/9
4800-431, Guimarães

Restaurante Oriental
Morada: largo do Toural
4810-427, Guimarães

Restaurante D. José
Morada: Rua Nossa Senhora da Penha
4810-031, Guimarães

Restaurante do Arco
Morada: Rua D. Maria, 48/50
4810-248, Guimarães

Restaurante Montanha
Morada: Rua Nossa Senhora da Penha
4810-103, Guimarães

Cervejaria Martins
Morada: Largo Toural
4810-427, Guimarães

Gastronomia

A arte de bem cozinhar e de bem comer está bem vincada em Guimarães. Para saborear a boa cozinha regional os principais pratos revelam-se nas receitas tradicionais como por exemplo:

Para acompanhar estes pitéus os nossos vinhos verdes brancos e tintos, que avivam todos os sabores da nossa gastronomia.

No final da refeição sugerimos que prove as nossas iguarias Vimaranenses são elas:Bom Apetite !!!

Festas Nicolinas - Festa dos Estudantes de Guimarães

As Festas Nicolinas têm a sua origem na devoção religiosa dedicada a São Nicolau que era oriundo da Ásia Menor e terá vivido nos séc. III e IV. Julga-se que terá sido Bispo em Mira, Turquia.Este culto terá chegado até Guimarães através dos peregrinos de vários pontos do país e do estrangeiro que aqui se deslocavam para venerarem Nossa Senhora de Guimarães (Padroeira de Portugal até ao séc. XVII), e também através da passagem de romeiros de/e para Santiago de Compostela que terão deixado como marca a sua devoção a S. Nicolau.São Nicolau está ligado à devoção popular como protector das raparigas pobres, dos perseguidos, dos comerciantes, das crianças, dos presos, dos infelizes, dos abandonados pela sorte; também, como sendo contra as heresias, e está indicado para a cura de determinado tipo de doenças.Paralelamente a estas devoções, São Nicolau é também Patrono dos estudantes. Reza a lenda que três crianças em idade escolar foram esquartejadas por um estalajadeiro e quando São Nicolau se aproximou delas devolveu-lhes a vida. Talvez, por isso, São Nicolau seja muitas vezes representado com três crianças aos pés.

Festividades de Guimarães

As Festas Gualterianas, em honra de São Gualter, decorrem desde 1906 sempre no primeiro fim-de-semana de Agosto. Nos últimos anos, a Câmara Municipal tem assumido a organização das festividades através de uma comissão presidida pelos vereadores da Cultura e outras instituições, nomeadamente a Associação Comercial e Industrial de Guimarães e a Associação Recreativa da Marcha Gualteriana. Estas festas são marcadas pelo Cortejo do Linho e pela Batalha das Flores. Por fim, como é tradição, a Marcha Gualteriana encerra as festas.



A Festa de Santa Luzia acontece anualmente a 13 de Dezembro, junto à capela de Santa Luzia, na Rua Francisco Agra. Associada a esta festividade está a tradicional venda de bolos, confeccionados com farinha de centeio e açúcar, designados como Sardões e Passarinhas, com óbvias conotações sexuais.



A Romaria Grande de São Torcato, chamada ainda por muitos como a maior romaria do Minho, acontece anualmente em Julho, na vila de São Torcato. Tem normalmente a duração de quatro dias e a particularidade da procissão em honra de São Torcato serem enfeitados a cetim.

Locais a visitar

Cidade que serviu de berço ao nascimento de Portugal (com castelo e muralhas medievais) Guimarães preserva ainda um centro histórico cuidado de forma exemplar. Cidade de centro histórico é património Cultural da Humanidade.

Também conhecida por ser o “berço da nacionalidade”, porque foi a partir daqui que D. Afonso Henriques encetou a conquista de Portugal aos Mouros.


Os “Vimaranenses” são orgulhosamente tratados por “Conquistadores”, fruto dessa herança histórica de conquista iniciada precisamente em Guimarães.

Locais a visitar


Guimarães tem muitos lugares para se visitar. É uma cidade com diversos monumentos históricos e contemporâneos.

Deixamos aqui uma selecção a visitar:
- Castelo de Guimarães - Sito na Colina Sagrada
- Paços dos Duques de Bragança – Colina Sagrada
- Capela de S.Miguel – Colina Sagrada
- Muralha da Cidade – Avenida Alberto Sampaio
- Antigos Paços do Concelho – Largo da Oliveira
- Padrão do Salado – Largo da Oliveira
- Igreja da Oliveira – Largo da Oliveira
- Igreja de S. Francisco – Alameda de S. Dâmaso
- Igreja de S. Pedro – Largo do Toural
- Igreja de S. Domingos – Rua D. João I
- Igreja de S. Dâmaso – Rua D. Mafalda
- Igreja e Convento das Dominicas – Rua Da Liberdade
- Igreja da Misericórdia – Rua da Rainha
- Santuário da Penha – Penha Guimarães
- Convento Santa Marinha da Costa – Largo Domingos Leite Castro
- Convento de Santa Clara – Largo Cónego José Maria Gomes
- Mosteiro de S. Torcato – S. Torcato
- Museu Alberto Sampaio – Rua Alfredo Guimarães
- Museu Martins Sarmento – Rua Paio Galvão
- Centro Cultural Vila Flor – Av. D. Afonso Henriques
- Largo da Oliveira
- Largo do Toural
- Praça de Santiago
- Rua de Santa Maria


Existem outros locais de interesse público, desde as várias praças do centro histórico (intra-muros), a arquitectura das casas, … melhor mesmo é visitar e tirarem as próprias conclusões.